quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Post triste...

Olá!

Ontem eu perdi meu gatinho caçula...


O Loirinho estava com 10 anos. Foi encontrado ainda bebê (cerca de 3 meses de idade) um junho de 2000. Ele estava magrinho de tudo, com pulga e vermes, tremendo de medo de tudo, e morrendo - literalmente. Levamos à veterinária, que após exames e medidas iniciais, nos disse que ele morreria. Inicialmente ele ficou internado, recebendo soro e medicações endovenosas, até que nós percebemos que os únicos momentos em que ele tinha ânimo para ficar em pé e comer era quando o estávamos visitando. Depois dessa constatação optamos pro tratá-lo em casa, mesmo que fosse pra morrer lá. Isso aconteceu 10 anos atrás. ele não só não morreu como ainda viveu maravilhosos 10 anos de "casa, comida e roupa lavada", além de muito amor e afeto, que no caso dele eram fundamentais.
Infelizmente 2 semanas atrás ele adoeceu novamente. Embora soubéssemos que a doença dele era grave e incurável, fizemos tudo o que podíamos. Foi uma maratona de idas ao veterinário, regada a muito carinho e muito mimo. Até que ontem no final da tarde ele descansou.

Não consigo explicar o quanto estou triste. Acho que só quem tem animais de estimação e os ama como eu sabe o que é isso. Ele deixa muita saudade...

Mas a vida continua e agora preciso pensar nos outros 2, mais velhos (16 e 14 anos), que - coitadinhos - ficaram negligenciados nos últimos dias, já que dediquei todas as minhas forças e minha atenção ao loirinho.

E pra quem acredita naquela famosa e errônea lenda de que gatos são traiçoeiros, independentes e desleais, aconselho que reveja seus conceitos... posso garantir que meus 3 são extremamente dependentes, carentes, fiéis, companheiros, e que têm personalidades próprias, cada um do seu jeitinho. Se não acreditam, podem vir conhecer os meus. Tenho certeza que eles mudarão suas opiniões. Segue uma foto que exemplifica bem o que eu tô falando. Depois que voltei de viagem eles estavam tão carentes que me disputavam (às vezes até brigando). Eles se empoleiravam em cima de mim, tudo para conseguir um pouquinho de calor humano. e olha que nem estava frio... não dá pra se sentir sozinha tendo uma companhia assim:
Bom, por enquanto é só...
Me despeço aqui mais triste do que o habitual... mas a vida continua...
Qualquer novidade escrevo novamente. E tenho certeza de que o próximo post será feliz!
Beijos,
Pati

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